16 de junho de 2011

Novidade Lakibeer: BranCapim

A nossa Witbier - Lakibeer BranCapim ficou pronta.

Sabe aquele chá quentinho de capim cidreira que sua vó faz? Que te esquenta no inverno? Delícia não é? Pois esqueça ele e venha se refrescar com nossa witbier com um toque especial.


A BranCapim trás tons cítricos do lúpulo e da casca de laranja, além do sabor inconfundível do capim cidreira. Refrescante, diferente. Surpreenda-se com essa branquinha.


Harmoniza com pratos leves, saladas, molhos agridoces e doces a base de frutas.

Estilo: Witbier
Origem: Bélgica
Teor Alcoolico: 5,5%

15 de junho de 2011

Lakibeer à venda na Cervejoteca

São Paulo agora possui um novo endereço para os amantes da boa cerveja.

A Cervejoteca, do amigo Chef Ronaldo Rossi, é uma loja focada em cervejas de altissima qualidade, dando um foco nunca antes visto na cidade às cervejas nacionais artesanais.

Se você gosta de cerveja e de novos sabores, marque presença na Cervejoteca, vai te render bons goles e bons papos com o Ronaldo.

Lá você também pode encotrar, além de outras excelentes cervejas do país, as nossas Lakibeer's.


Rua Senna Madureira 659, Vila Mariana, São Paulo
Tel: (11) 5084.6047
www.cervejoteca.com.br

18 de maio de 2011

1º Curso de Cerveja de Panela da Lakibeer Confirmado

O nosso primeiro Curso de Cerveja de Panela está confirmado.

Venha participar dessa brassagem, com direito a chopp e o prazer de colocar a mão na massa, ou melhor, no malte.parte 1 (1)    

Temos 20 vagas. Abaixo mais informações:

Data: 02/07/2011

Horario: das 10:00 às 21:00

 

 

- Teoria:

Faremos uma breve introdução sobre cultura cervejeira, tipos de cerveja, insumos e processo de produção.

  parte 2                 

- Pratica:
Serão brassados 20 litros de cerveja de trigo

download (1)

- Acompanhamento:
Chopp Bamberg Munich Helles
Petiscos e lanches

Quem tiver interesse, envie email para laki@lakibeer.com.br que enviaremos o valor e o local do curso.

1º Curso de Cerveja de Panela Lakibeer
Data: 02/07/2011
Freguesia do Ó
www.lakibeer.com.br
Email: laki@lakibeer.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/lakibeer.perfil
Twitter: @lakibeer

17 de maio de 2011

Problemas com o Feed do Blog

Pessoal,

Tive um pequeno problema com o Feed do Blog e precisei recriá-lo, com a mesma URL. Quem assinava ele e perceber que não está masi recebendo os novos posts, “reassine” para ver se volta a funcionar OK?

Peço desculpas a todos.

16 de maio de 2011

Cerveja: Meantime Chocolate

O que poucas pessoas devem saber por aí é que cerveja não combina só com fritura e amendoim. Menos pessoas ainda devem saber que cerveja escura não tem que ser adocicada com caramelo queimado. Uma quantidade menor ainda de pessoas pensa em uma cerveja combinando com CHOCOLATE.

Mas é isso mesmo. Uma boa Stout sempre tem uns tons de chocolate, um tom torrado puxado para o café, tudo isso combinando muito bem com uma boa barra de chocolate, de preferencia amargo.

Uma excelente representante é a Chocolate, da inglesa Meantime. O aroma, o sabor, tudo remete ao melhor do cacau. Então, se você não tem companhia para todo esse chocolate que sobrou da Páscoa, já sabe qual cerveja pode te acompanhar

The Great South Beer Cup e o destaque brasileiro

Para quem não sabe, neste final de semana ocorreu o The Great South Beer Cup, o evento que premiou as melhores cervejas e cervejarias da América do Sul, que foi sediado em Buenos Aires e teve sua premiação hoje.
O evento comprovou a revolução cervejeira que vem ocorrendo no Brasil nos últimos anos, dando destaque a diversas microcervejarias do Brasil, inclusive dando premio de cervejaria do ano à Bamberg, de Votorantim – SP.

Abaixo seguem as grandes brasileiras premiadas:

Categoria Pilsen: Bronze para a Colorado Cauim
Categoria Golden Ale: Prata para a Eisenbahn
Categoria Trigo: Prata para a Baden Baden
Categoria Trigo: Bronze para a Bier Hoff
Categoria IPA: Bronze para a Backer
Categoria Rauchbier: Prata para a Bamberg
Categoria Dunkel: Prata para a Eisenbahn e para a Bamberg
Categoria Belgian Dark Ale: Bronze para a Eisenbahn com a São Sebá
Categoria Munich: Prata para a Bamberg
Categoria Scharwzbier: Prata para a Bamberg
Categoria Especial: Ouro para a Baden Baden
Categoria Old Ale: Prata para a Bodebrown
Categoria Dry Stout: Prata para a Bodebrown

Com certeza todas as premiações muito bem merecidas, na lista inclusive estão algumas das minhas favoritas nacionais, como a Rauchbier da Bamberg e a Cauim. Além disso, a premiação da Eisenbahn pela São Sebá dá destaque tambem à habilidade dos cervejeiros caseiros do nosso país, já que a receita dela foi a premiada do III Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn e foi criada pelo cervejeiro caseiro Sandro Sebastião Singer.

Um brinde às cervejarias premiadas e às muitas que só não foram premiadas por não terem participado. Um brinde aos cervejeiros caseiros, e aqui me incluo, por amar o que fazer e transportar isso para as “grandes micros”. Um brinde também aos hermanos argentinos e uruguaios pelas cervejarias de seus países que também levaram premios

Parabéns a todos.

9 de maio de 2011

1º Curso de Cerveja de Panela Lakibeer

Pessoal,

A Lakibeer está planejando um curso de cerveja de panela e estamos prospectando locale custo para o curso. Se você gosta de cerveja, tem curiosidade no processo de produção ou quer mesmo é fazer sua leva em casa e não sabe como, entre em contato com a gente através do blog, do twitter @lakibeer ou do nosso email laki@lakibeer.com.br, deixe seu email, celular, qualquer ponto de contato que entraremos em contato assim que tivermos maiores detalhes.

Um brinde à #cervejadeverdade para todos.



5 de maio de 2011

BBC em prol da #cervejadeverdade

Há mais de 8 mil anos a humanidade bebe cerveja. É a bebida mais consumida do mundo. Isto todos nós sabemos. Mas o que muitos desconhecem é a riqueza que essa bebida nos proporciona. São diversas cores, sabores, aromas e histórias por trás de cada gole. 
Existe hoje um renascimento das cervejas de alta qualidade e queremos que todos saibam que elas existem. Nós, os blogueiros sobre a cultura cervejeira e sua gama de sabores e variedades queremos trazer as boas novas, informar e apresentar este vasto universo. Para isso, criamos o Blogueiros Brasileiros de Cerveja, o BBC. 


E para divulgar o mundo da cerveja, o BBC vai lançar a campanha #cervejadeverdade, para mostrar que existe muita coisa por aí, muitos sabores, aromas, cores e momentos para a cervejeira.


Mas você deve se perguntar: Pra quê um mundo com mais cervejas? 


Então vamos lá:


Imagine um mundo onde só existissem fuscas para se dirigir! 
Imagine um mundo onde só tivesse a Portuguesa para torcer! 
Imagine se só existissem mulheres loiras! 
Imagine se só tivesse o Canal Rural na TV!

Imaginou? Mundo difícil esse não é? Mas esse mundo, de certa forma existe para muitas pessoas, aliás, para grande maioria aqui no Brasil. Pessoas a muito tempo curtindo sua cervejinha, sempre bem gelada, quase congelando, sempre com o mesmo sabor, com variação mínima entre essa ou aquela cerveja lá no bar.
Mas este mundo não precisa ser só isso. Alias, não é. A centenas de anos existe uma gama de sabores, de aromas, de cores de cerveja fenomenal mundo a fora. 
Um mundo fora das grandes marcas que você vê na TV, um mundo além do líquido amarelo estupidamente gelado, que refresca mas que, se esquentar um pouquinho no copo, torna-se intragável. Um mundo onde até o chocolate combina com a cerveja e você não precisa só de amendoim para acompanhá-la.

Este é o mundo que a BBC quer apresentar a vocês, o mundo das microcervejarias, da cerveja artesanal, da cerveja feita em casa pelo seu amigo, seu vizinho até, da cerveja feita com paixão, para os apaixonados por cerveja: o mundo da #cervejadeverdade.

Não que a cerveja geladíssima a 0 graus do Happy Hour do trabalho não seja cerveja de verdade. Ela está lá, socializando amigos, refrescando a tarde. Mas cerveja é como carro: você pode ter um carrinho bacaninha, com ar e tudo mais, mas uma Ferrari é que é carro de verdade.

Convido vocês para passear nas Ferraris e Porshes do mundo da cerveja, experimente novos sabores, peça pelas brejas que nunca pensou em pedir no cardápio, não passe batido das cervejas especiais na gôndola do mercado, não ache estranho se alguem lhe oferecer uma cerveja artesanal, feita em casa. Prove! Afinal, se é feito em casa, é com carinho e dedicação especial, como o pãozinho quentinho que sai do seu forno, ou a macarronada da "mamma".

E se você já é cervejeiro, já conhece esse mundo, ou se você gostou da idéia, ajude-nos a divulgar essa cultura que cresce cada vez mais no Brasil. Hoje, no twitter, quando vir a hashtag #cervejadeverdade, retweet a mensagem, quando for a um bar experimentar uma nova cerveja, twite com a hashtag #cervejadeverdade.

Um brinde à #cervejadeverdade! Um brinde ao sabor, ao aroma, aos amigos!

CHEERS!!!!








28 de abril de 2011

All Beers no Frangó Bar (26/04/2011)

No ultimo dia 26 tive a oportunidade de estar no evento All Beers, promovido pela importadora Tarantino no Frangó Bar em São Paulo com a presença dos representantes da Brewers Association dos Estados Unidos, a entidade que representa as microcervejarias americanas e aqui vai um resumo bem como algumas opinioes pessoais de pontos que apareceram em conversas no evento. 

Nas cervejas que degustei e na conversa que pude ter com Bob Pease, um dos representantes da associação, ficou claro que o movimento homebrewer e das microcervejarias tornou-se representativo nos EUA apenas após a união desses mundos em carater nacional.

Isso mostra a importancia das Acervas e como seu papel ainda tem muito o que crescer no mundo do homebrew. Creio que o caminho é para uma uniao entre as acervas e que elas tenham peso de voz perante mudanças em legislações que prezem os homebrewers, e acho sim que as acervas devam trabalhar em conjunto das micros para que o cenario politico no Brasil passe a facilitar as coisas para elas ao inves de dificultar.

Outro ponto interessante é que, segundo Bob, o Brasil é como os EUA a 13 anos atras, onde existiam menos de 20 microcervejarias. Hoje, os nossos irmãos americanos tem mais de 1700 micros pelo país, a grande maioria montada por ex homebrewers que seguiram seu amor pela cerveja, o que explica porque pouquissimas micros de lá aceitam ofertas de compra das grandes, como a ABInbev fez com a Goose, pois seus donos amam o que fazem e fazem por prazer.

Em termos de tendências cervejeiras, Bob mostrou que "Sour is the new hop", levando cervejas mais ácidas que mostram que os americanos, conhecidos pela mega lupulagem, estão partindo para um novo leque de sabores, como uma excelente Âmbar Ale maturada 2 meses em barril de carvalho (que não me recordo o nome mesmo :( ) que apresentava uma acidez bem alta, mas extremamente balanceada com o sabor seco .

O interessante foi notar que realmente os americanos cagam e andam para o BJCP e fazer cervejas excelentes. Isso mostra que as normas de estilos travam os cvervejeiros em determinadas escolas. Acho que nós tambem podemos dar uma "desencanada" deles e começar a bolar nossos proprios estilos, como alguns homebrewers e micros ja fazem.

Abaixo uma foto tirada pelo pessoal da Tarantino no evento, as minhas fotos, talvez devido ao fator "álcool", não ficaram postáveis



11 de abril de 2011

Chocolaki - Oatmeal Stout

Dá até vergonha de admitir, mas essa brassagem ocorreu em março (dia 13) e eu até agora não postei. Muito trabalho (pois é, eu ainda não vivo de fazer cerveja não... hehehehe) e um pouco de preguiça (ou seria o contrário?), mas finalmente criei vergonha na cara e vou por aqui a receita da minha primeira stout, uma oatmeal stout que acrescentei cacau em pó e ficou, na minha opinião que adoro uma stout acompanhando um brownie, muito boa.

Nessa brassagem ainda tive a ilustre visita do meu primo Leandro, amante da boa cerveja e que queria conhecer um pouco do processo de produção caseira.

Bom, vamos ao que interessa:

Chocolaki - Oatmeal "Cocoa" Stout

Maltes:
Pilsen               3,00 KG
Vienna              0,50 KG
Melainoidina     0,25 KG
Carafa III          0,50 KG
Munich II          0,70 KG

Outros:
Aveia em flocos (brassagem) 0,35 KG

Lúpulo:
Galena (13% aa) 60 min do final da fervura

Cacau em pó  0,25 KG a 5 min do final da fervura


Brassagem:
Mash In:                                                    5 min a 45°
Parada Proteica (por causa da aveia):  20 min a 52ºC
Sacarificação:                                        40 min a 67ºC
Inativação de Enzimas:                           5 min a 78ºC

A moagem foi tranquila, ainda mais que tive a ajuda do Leandro, que fez boa parte do serviço braçal ;)

Trabalho Árduo

Mash In

Mash In

A brassagem correu bem. Meu companheiro de moagem teve que se ausentar, mas não sem antes um merecido brinde:
Brinde com WeizenMedo

Controle de Qualidade. E o papagaio supervisiona tudo
Mosto cozinhando
Depois de me livrar... quer dizer, de me despedir do meu primo Leandro (hehehehe) a brassagem foi até o final. Seguida da lavagem, onde estreei meu "fly sparge" do 3º mundo

Fly Sparge do McGywer

Mosto ou Café?

Funcionou que é uma beleza

Petróleo? Não Chocolaki

Na fervura veio a hora da inserção do cacau, que deu um aroma excelente ao mosto.

O Sr Cacau

Galena

Dá-lhe Lupulo

Dá-lhe Cacau

Indo pro fermentador

A danada já está pronta e mais que aprovada. o aroma e sabor de cacau estão excelentes. Posto fotos dela pronta assim que der.

É isso. Já tenho outra brassagem pra mandar pra cá, uma Blond Ale com Saaz que está no fermentador e parece que vai ficar show.

Até...

7 de fevereiro de 2011

WeizenMedo - Weissßier - Primeira de trigo

Neste domingo, 06/02 de 2011, finalmente pude fazer a já planejada Weissßier. Tudo saiu muito bem, até a OG que deu cravada a estimada pelo Beertools.

Vamos lá à receita.

WeizenMedo - Weissßier:

Ingredientes

O de sempre para 20L de cerva: 30L de água, 12L para brassagem (sem erros desta vez) e 18L para a lavagem.

Maltes
1,600 kg de malte Pilsen
2,500 kg de malte de Trigo
0,400 kg de malte Carahell
0,200 kg de malte Melanoidina

Lúpulos
10g de Hallertau Tradition (6,9% aa) a 60 min do final da fervura
6g de Hallertau Tradition a 30 min
6g de Hallertau Tradition a 10 min

1 sache de fermento seco WB-06 da Fermentis

Moagem

Tranquila, grãos com nucleo exposto sem muito farelo, dessa vez com a ajuda da minha outra princesa, a caçula

Caçulinha tambem moe malte

Malte de trigo

Brassagem

Aqueci os 12L da brassagem a 47ºC e inseri o malte, deixando a 45ºC por 10 min para a parada de acidificação. 
Tratando-se de uma cerveja de trigo, fiz a parada proteica. aquecendo a 52ºC e deixando nessa temperatura por mais 10 min.
Aquecendo agora para a parada da beta amilase, deixei 15 min a 68ºC.
Nova subida de temperatura e deixei a 72ºC por 25 min, feito o teste do iodo e constatado que não havia mais amido, subi a 78ºC para a inativação das enzimas.

Clarificação e Lavagem

Recirculei o mosto por mais de 20 min para a clarificação e iniciei a lavagem, com um "fly sparge" de terceira categoria improvisado com o bico do regador. Correu tudo bem nessa parte e coletei 25L de mosto para a fervura.

Recirculando o mosto

Cor tá me lembrando uma Paulaner (pretensão é foda)

Escadinha para a lavagem, notem o improvido do regador

Fly Sparge do terceiro mundo

Fervura

Fervura intensa de 60  min, com as inserções de lúpulo como planejado. Bem menos lúpulo que a Kölsh, dando um IBU bem baixo (14,4) mas dentro do estilo almejado.

Resfriamento, Oxigenação e Fermentação

Resfriar sem chiller com esse calor não é fácil, mas  com 3 sacos de gelo consegui os 20ºC que queria, medi a OG e "pimba", os exatos 1052 estimados pelo Beertools, eficiencia na brassagem de 75%.

Oxigenei da forma padrão e inseri o fermento, que tratou de afundar rapidamente. Dessa vez deixei o balde emerso numa bacia com água, pra ver se seguro um pouco os efeitos negativos de não poder fermentar em baixa temperatura controlada com esse calor.

Pretendo separar uma parte do mosto fermentado para maturar com polpa de maracujá. Veremos como a WeizenMedo vai ficar.

Até as próximas.


6 de fevereiro de 2011

Houdini - Kölsh - A Improvisada

Dia 29/01 de 2011 me planejei para fazer uma leva de Weissbier, preparei a receita no Beertools na madrugada anterior, montei os equipamentos para iniciar a produção e na hora de moer o malte... Cadê o de trigo?

Por um problema na logistica de estoque, ou seja, burrice absoluta minha, me embananei na compra dos maltes e simplesmente esqueci o de trigo.

Em face à emergencia, tentei reproduzir a receita da Piranha Ökör, mas estava sem alguns dos maltes especiais, então tive que improvisar com o que tinha em mãos.

Não obstante, me embananei na água da brassagem e pus a menos. Enfim, foram algumas trapalhadas, além de uma "superfermentação" que ocorreu devido ao calor, que resolvi que, se esta leva sair bem do maturador, vou chamá-la de Houdini, o mago das escapadas.

Bem, sem mais delongas, vamos à dita cuja:

Houdini - Kölsh:

Ingredientes

30 L de água, 12 para a brassagem e 18 para a lavagem (aqui errei em alguma medida e devo ter posto menos agua na brassagem).

3,300 kg de malte Pilsen
0,330 kg de malte Vienna
0,250 kg de malte Carahell
0,180 kg de malte Melainoidina

Lúpulos
16 g de Hallerttau Perlle (8,5 aa) a 60 min do fim da fervura
11 g de Hallerttau Perlle a 30 min
10 g de Hallerttau Perlle a 10 min
30 g de Saaz (3,44 aa) ao final da fervura

1 tablete de Whirlfloc a 15 min do final da fervura

1 sachê de fermento US-05 seco da Fermentis


Moagem

Não deu muito trabalho, visto que deixei o moedor regulado da última vez. 

Maltes no moedor
Minha princesa mais velha. Com ajuda, moer o malte nem cansa

Brassagem

Tirando o fato de ter posto agua a menos, a brassagem foi tranquila.
Esquentei a agua da brassagem a 47ºC e inseri o malte, o que me deixou com 45ºC. Deixei 10 min aí para a parada de acidificação (acid rest), o que melhora a brassagem.
Subi para 62ºC para a parada da beta amilase, que gera açúcares fermentáveis, deixando nessa temperatura por 35 min.
Aqueci novamente a 72ºC para a parada da alfa amilase, que agora gera açucares maiores, não fermentaveis, que adicionam mais corpo à cerveja. Essa parada durou 15 min.
Feito o teste do iodo, nenhum amido havia restado, aqueci a 78ºC para inativar as enzimas que quebram o amido e preparei para efetuar a lavagem

Malte indo pra panela

Cozinhando de olho no termômetro

Clarificação e Lavagem

Parte fácil, 20  minutinhos recirculando o mosto (podia ter feito mais) foram suficientes para clarificar bem o mosto.
A lavagem foi tranquila também, com auxilio da boa e velha escumadeira, com água da lavagem a 78ºC.
Ao todo, coletei 25L para mandar para fervura, já levando em conta a evaporação de cerca de 5L que tive na primeira leva.

A boa e velha escumadeira



Fervura

Dessa vez optei por particionar a inserção do Hallertau, para poder aproveitar também um pouco do seu poder aromático, e não tampei a panela, porque na ultima leva tive um over boil que fez uma sujeira danada. Na hora de inserir o Saaz também mudei um pouco e fiz a inserção ja com o fogo desligado.

Inserindo o lúpulo
O caldeirão do bruxo

Resfriamento, Oxigenação e Fermentação


Aqui o bixo pegou um pouco. Depois que resfriei a 20ºC, fui medir a OG e peguei 1060. Totalmente fora do padrão Kölsh e surreal, pois eu teria que ter obtido uma eficiencia na brassagem de 101% pra obter essa densidade. Devo ter errado algo na brassagem, mas acabei acertando isso inserindo água mineral novinha em folha no mosto resfriado até conseguir uma OG de 1045. Aqui whirlfloc mostrou que não está aí pra ajudar. Meu mosto decantou absurdamente enquanto resfriava, o que entupiu diversas vezes a mangueira de transferencia. Vamos ver se no resultado final valha a pena esses intempéries.

Resfriado o mosto, fiz a oxigenação como da ultima vez, simplesmente deixando cair o mosto de uma altura considerável para dentro do balde, inseri o US-05 e fechei a tampa com o airlock.

Mosto resfriado


Whirlfloc atrapalhou por um lado, mas deixou bem límpido

Fermento revoltado

A fermentação apresentou alguns problemas:
Como meu freezer nao tem termostado digital (ainda), eu deixei ele ligado na regulagem mínima e vi que a temperatura não ficava abaixo de 18ºC, perfeito para minha fermentação. Coloquei o balde lá e deixei. Dois dias depois, ainda não estava borbulhando o airlock e vi que o freezer chegou a 9ºC. Maldito seja, mas não teve jeito, retirei o balde e deixei fora do resfriamento. 
Aí sim o fermento se rebelou, superreproduzindo-se e fazendo a meleca que você vai ver abaixo. Meu airlock virou um géiser de lodo cinza gosmento, e em duas vezes ele fez sujeira pra fora do balde. A tampa chegou a envergar, tamanha a pressão.

Vulção US-05 em erupção

Essa parada é gosmenta pacas

Agora a danada tá de volta ao freezer, para maturar. Semana que vez é a hora de engarrafar. Como eu disse, esse Houdini é o rei das fugas, vamos ver se essa escapa de tanta confusão e se dá bem.